Nota Pública sobre a violência policial ocorrida durante a 1a Feira do Livro Feminista e Autônoma de Porto Alegre

Somos um coletivo de pessoas que se formou através de afetos, amizades, afinidades e momentos e vivências antes, durante e depois da I Feira do Livro Feminista e Autônoma de Porto Alegre (I FLIFEA POA). A feira tinha como seu principal objetivo a troca de materiais, de vivências e de experiências que pudessem debater coletivamente a respeito dos feminismos e da autonomia das mulheres frente às instituições e em relação a seus corpos. Esse objetivo estava se concretizando ao longo de dois dias de atividades, nos quais nos fortalecemos entre todas, conversamos, aprendemos, rimos e novas ideias puderam surgir a partir do encontro. Até que, juntas, muitas de nós sofreram a violência policial da noite de primeiro de novembro de 2015. Entre as agredidas estavam presentes algumas das que compunham a organização da FLIFEA, mas não só. A partir dos últimos acontecimentos vivemos uma nova forma de autogestão da experiência compartilhada onde “a organização da feira” se dissolve na nova coletividade que escreve este texto, composta por aquelas que foram diretamente afetadas pela repressão vivida na noite de domingo.

Dito isso, nos manifestamos através desta nota pública no blog da I FLIFEA POA, da maneira combinada entre nós como única manifestação pública do grupo mencionado acima. De acordo com isso, nenhuma de nós concedeu e nem concederá entrevista a qualquer veículo de comunicação e, embora estejamos recebendo assistência jurídica de advogadas feministas de maneira voluntária, elas também não nos representam frente à mídia. Também é importante apontar que não organizamos ou marchamos sozinhas no ato do dia dois de novembro de 2015, mas contamos com o apoio espontâneo de muitas pessoas que se sensibilizaram com nossa situação, e não tivemos relação alguma com o ato do dia seguinte, dia três de novembro de 2015. Nos fortalece muito e agradecemos o apoio das pessoas e organizações que estão se mobilizando autonomamente em relação ao ocorrido e nos comove a grande rede de solidariedade criada; no entanto, nos parece importante estabelecer que essa rede extrapola nossa dimensão organizativa e, portanto, não é possível nos responsabilizar pela totalidade dos eventos disparados pelo episódio. A quem resiste em solidariedade conosco, pedimos cuidado para não falarem em nosso nome, e, ainda, pedimos o respeito para não fazer o uso desse fato para apropriação em relação a agendas políticas partidárias, tampouco individuais.

Entendemos que a situação de agressão policial pela qual passamos se insere num contexto social de mobilização frente aos retrocessos que têm acontecido nas políticas para mulheres e ao crescimento do conservadorismo patriarcal no debate público sobre os direitos já conquistados e ainda por conquistar por mulheres e outros grupos minoritários. Tanto nos debates de políticas institucionais, quanto nos espaços de formação de opinião como redes sociais, diversas pautas feministas estão sendo mobilizadas neste momento, como os assédios cotidianos que vivemos desde a infância , nossa autonomia para decidir sobre nossos corpos, a violência vivida em espaços domésticos e a possibilidade de que as mulheres falem por si mesmas. Ao mesmo tempo, percebemos que a repressão que vivemos no último domingo gera comoção por diferentes motivos, que queremos apontar. Primeiro, a brutal violência por parte de policiais, homens, exercida contra mulheres, fazendo uso abusivo de autoridade através de aparatos de força (cacetetes foram usados e armas foram apontadas contra nossos corpos desarmados), evidencia a lógica militarizada e misógina que pauta a atuação dessa corporação. O ocorrido conosco também contribuiu para o reconhecimento das violências cotidianas que as mulheres sofrem, mobilizando aquelas pessoas que já trabalham para combater as causas dessas violências, e também sensibilizando aquelas que vivem ou já viveram essa realidade em suas vidas. Finalmente, consideramos que também foi notável o fato de estarmos nos propondo a construir um debate sobre feminismos num evento cultural no qual nossa arma era a construção de ideias políticas e de cumplicidade, e desse processo ter sido brutalmente atropeladas pela agressão policial.

Porém, queremos frisar questões importantes que contribuíram para a comoção que este fato gerou. Percebemos que isto se deu principalmente pela agressão ter ocorrido em um bairro central da cidade, com mulheres majoritariamente brancas, militantes feministas, muitas delas universitárias. Esses marcadores da nossa posição social foram o que tornou possível que uma agressão policial tenha se tornado um fato político desta dimensão e reflete o privilégio que temos em relação a tantos outros casos invisibilizados pela mídia, como a luta daquelas que se mobilizam contra a violência policial no país (pessoas negras, trans, periféricas, camponesas, indígenas, em situação de rua, em situacão de prostituicão.) Por isso, temos a responsabilidade de lembrar que enquanto esse é, para muitas de nós,um fato eventual em nossas vidas, para muitas outras, faz parte de um cotidiano marcado pela violência policial – entre tantas outras -, nas quais as ameaças de morte são de fato cumpridas. Sabemos que isso acontece porque, em nossa sociedade, há uma valorização diferenciada das vidas e da dignidade das pessoas, na qual existem vidas que valem mais que outras, vidas que merecem ser vividas,enquanto outras são lidas como descartáveis, principalmente pelo Estado que se utiliza de seu braço armado para agir de maneira violenta de diversas formas. Esse comportamento policial que acontece cotidianamente em contextos periféricos que promove o genocídio da população negra pôde ser observado durante o ocorrido na noite de domingo, uma vez que foi evidente que o alvo escolhido para a primeira investida física foi uma das poucas mulheres negras que estavam presentes naquele momento, confirmando as práticas e o caráter racista da instituição.

A repercussão da violência policial que sofremos nos afetou de diversas formas. Temos nos sentido coagidas a proceder de uma maneira específica dentro do sistema legal para comprovar a legitimidade de nosso relato publicamente. Vemos alguns procedimentos legais dentro disso como violentos para nós, mas também entendemos a necessidade de fazer o uso desses canais de denúncia, mesmo sabendo das suas limitações. Reinvindicamos, outra vez, que sejam respeitadas nossa temporalidade e nossa liberdade de decidir como conduziremos a situação. Queremos pontuar, no entanto, que o que torna um fato publicamente legítimo não precisam ser apenas os procederes da lei que o Estado proporciona (e que muitas vezes vulnerabiliza e expõe as vítimas mais do que as protege) mas também a força do nosso relato, das marcas que reconhecemos nos corpos umas das outras e na nossa capacidade de articulação com uma extensa rede de solidariedade que nos tem prestado tanto apoio. Aquelas que vivem essas violências no seu cotidiano sabem da veracidade dos fatos, sabem o quanto fotos de machucados não ilustram suficientemente o que significa sofrer essas violências em todos os espaços, que é, afinal o assunto do qual queríamos tratar na intervenção teatral no dia de finadas, que estava sendo ensaiada naquela praça, quando os policiais chegaram. Essa intervenção tinha, inclusive, o propósito de denunciar e visibilizar o assassinato sistemático e constante de mulheres que ocorre pelas mãos dos homens – feminicídio -, tanto no âmbito doméstico-familiar quanto institucional, estatal e militar.
A discussão desse conceito – feminicídio – é muito recente e é resultado do exaustivo trabalho de denúncia de mulheres que se esforçam para evidenciar essa violência que costuma ser mascarada. No entanto, negamos a instituição do Estado e suas leis como a única fonte legitimadora dos fatos. Acreditamos que a construção da legitimidade pode se dar a partir de outros consensos éticos baseados na identificação mútua e em vivências compartilhadas por pessoas.

Informamos ainda que não daremos satisfação sobre as nossas movimentações no âmbito jurídico/institucional. Lembramos que mesmo juridicamente esse caso extrapola a nossa ação individual, e que outras instâncias podem se mobilizar para denunciar aspectos da (in)justiça independentemente da nossa vontade. Ainda, em relação à imprensa e à mídia, negamos a urgência de nos agendar de acordo com uma temporalidade imposta por redes sociais e outros meios de comunicação. Não podemos atropelar processos internos para atender a demandas externas, temos responsabilidades umas com as outras e, especialmente, de maneira alguma nos deixaremos pautar por uma mídia oportunista e tendenciosa. A demora para que apresentássemos informações foi argumento para o questionamento da veracidade de nosso relato. Reconhecemos essa como uma maneira de manipular fatos e indivíduos dentro de uma lógica alienante e um ritmo desumanizador de um modo de vida viciado no imediatismo. Não é essa a vida que queremos compartilhar umas com as outras e isso não nos será imposto. Essa suposta demora em responder a esses pedidos está diretamente relacionada com a necessidade que temos de nos ouvir e nos acolher nesse momento em que nos encontramos machucadas frente a situação real de agressão que passamos. Acreditamos ser cruel esse tempo midiático que transforma as feridas das pessoas em produto e audiência, e assim as violenta novamente. Estamos principalmente mobilizadas a dar um desfecho que não percorra esses caminhos e nos organizando horizontalmente de maneira a consolidar este fato como político para de fato transformar as feridas em luta.

Somos autônomas e nos organizamos a partir de práticas libertárias. Sabemos que práticas que questionam as instituições e o estado foram e são historicamente perseguidas. Por conta disso, receamos que o que aconteceu possa ter sido parte de ações politicamente motivadas por um discurso de ódio e não apenas a decorrência de uma abordagem que sucedeu mal. Frente a isso, esperamos que as expressões de solidariedade que tanto têm nos ajudado até agora se mantenham.

Precisamos, também, lembrar que desde antes mesmo da data da Feira, nossas medidas de segurança foram violadas com a criação do evento da Feira do Livro Feminista e Autônoma no facebook pela página Porto Alegre Cultura, que mesmo tendo sido avisada de que não queríamos expôr a Feira e as mulheres envolvidas na FLIFEA nesta rede, ignorou nossos protestos. Consideramos que o criador dessa página tem responsabilidade pelas ameaças que recebemos durante a Feira e pela agressão policial e, portanto, tem nosso sangue nas mãos. Fomos excessivamente expostas por esse evento contra a nossa vontade que possui quase 6 mil pessoas confirmadas e mais de 11 mil convidadas.

Por fim, agradecemos a todas que vieram prestar solidariedade nesse momento, independentemente de seu alinhamento político. O espaço da I FLIFEA POA se consolidou como um momento de rompimento com as lógicas de segregação e afastamento entre feminismos que estavam sendo vivenciadas em nossa cidade. O momento que estamos passando reforça essa ruptura; temos confiado e vivenciado o acolhimento umas das outras, nos fortalecendo tanto em nossas relações pessoais quanto políticas.
Valorizamos o engajamento daquelas que optam por lutar a partir de diferentes frentes e todas aquelas que se rebelam para não serem esmagadas por esse sistema que oprime iniciativas e (r)existências em liberdade e auto organização. Um conjunto de estratégias é mais eficiente do que qualquer uma delas isoladamente. Sabemos muito bem o que nos move.

Agradecemos àquelas mais experientes nas suas caminhadas de luta e resistência pelo apoio que vieram demonstrar. Mulheres que compartilham seus conhecimentos e saberes e possibilitam que partamos de um acúmulo para que cada geração de mulheres não precise começar do zero a cada batalha travada nessa guerra constante contra todas nós. Máximo respeito às velhas bruxas que vieram nos cuidar.

Seguiremos nas ruas fazendo arte, okupando os espaços, comunicando nossas posições e dando continuidade à luta, porque a nossa força de golpe é da mesma intensidade daquilo que vivemos. Bruxas resistem!

URGENTE! Pedido de solidariedade – Agressão policial durante a FLIFEA

Desde o início da FLIFEA sofremos perseguições e agressões machistas e fascistas, com ameaças, provocações e presenças hostis, que foram constatadas e enfrentadas em cada momento. Mas o que aconteceu nesta noite de domingo (01/11/15) merece uma denúncia específica para apontar a violência estatal que expressa a misoginia institucional que violenta mulheres sistematicamente.

Na noite de domingo estava acontecendo um ensaio artístico, com a presença de em torno de 20 mulheres, e uma viatura chegou com dois policiais que vieram supostamente devido ao barulho. Eles filmaram e intimidaram as mulheres presentes que estavam falando com eles, o que gerou reações de proteção entre as mulheres, como se organizar para ir embora e filmar a situação. Em seguida chegaram outras viaturas com mais policiais que foram extremamente agressivos e marcadamente racista desde o início e tentaram deter uma de nós de maneira violenta, o que desencadeou uma série de agressões físicas por parte da polícia das quais nove mulheres ficaram feridas, sendo que quatro gravemente e precisaram de atendimento médico.

Muitas agressões aconteceram de maneira simultânea, havendo inclusive policiais que sacaram armas de fogo – um deles sacou uma arma e ameaçou várias de nós dizendo “eu vou queimar você”. Entre as ameaçadas nessa situação, uma das mulheres inclusive avisou que estava grávida, o que não foi relevante para os policiais. Dois moradores que estavam na praça no momento do ocorrido também foram agredido com cacetetes pela polícia. As mulheres que estavam com celulares foram alvo específico de agressões, e dois celulares foram roubados pelos policiais. Algumas das mulheres que tentavam fugir eram perseguidas e derrubadas e não conseguiam sair das agressões dos policiais, caídas no chão apanhavam com cacetetes e chutes, enquanto outras voltavam pra colocar seus corpos como escudos para tentar protegê-las e tirá-las dali. Essa cena se repetiu sucessivamente, e em meio a espancamentos com cacetetes as mulheres conseguiram chegar até as proximidades do Hospital de Clínicas, quando os policiais finalmente dispersaram.
Em nenhum momento companheiras ficaram para trás, conseguimos nos reunir em segurança para escrever este relato e para chamar a solidariedade de todas as pessoas que possam nos apoiar neste momento. A feira está programada para continuar suas atividades na segunda feira (02/11/15), no mesmo local onde ocorreram essas agressões. Considerando que mulheres chegarão desavisadas do ocorrido, temos que nos fazer presentes e precisaremos de todo o apoio possível. Começaremos o dia com uma roda de conversa sobre essa situação. Precisamos da presença da maior quantidade de pessoas possível para garantir a continuidade da feira nesse último dia. É assim que a gente revida, não nos calando e resistindo juntas não apenas na disputa pela rua e o espaço público mas também contra um sistema que não admite a auto-organização de mulheres e que se sente ameaçado pela nossa existência insubmissa. Foi escancarado o acréscimo de ódio que a misoginia teve nesse episódio e sentimos que isso precisa ser enfrentado pela nossa sobrevivência, por todas nós que vivemos na guerra desse mundo contra as mulheres.

Leve sua camiseta para serigrafar o cartaz

Neste domingo estaremos com uma tela de serigrafia com a imagem do cartaz para imprimir em tecido. Leve sua camiseta, patches ou peça de roupa na qual quiser essa estampa, e venha aprender a fazer esse processo artístico da serigrafia. Pediremos contribuição espontânea para cobrir os gastos das tintas e materiais usados.

feira loba

PROGRAMAÇÃO INFANTIL DA FEIRA

Dando continuidade as atividades, divulgamos a programação destinada ao público infantil! :}

DOMINGO

14h – Oficina de colagem e desenho
16h – Oficina de desenhos

SEGUNDA

14h – Biblioteca Itinerante – Troca de livros infantis

As atividades são abertas a todos 😀

Estamos na praça!

Gurias, estamos na praça colocando as lonas. Venham participar da construção da estrutura para que possamos passar o dia!
Tragam casacos, panos , lonas, coisinhas quentes (café, chimarrão) , comidas ,bacia,panelao quem tiver para compartilharmos o dia de hj juntas!
Endereço: jeronimo de ornelas com santa teresinha. Proximo ao clinicas.
Vamo gurias!

CONSTRUINDO JUNTAS: O QUE LEVAR PARA A FEIRA (atualização))

Para ir construindo o espaço que vamos compartilhar ao longo destes dias, alguns materiais são necessários. Disponibilizaremos o que estiver ao nosso alcance, mas quanto mais tivermos, mais garantido é nosso conforto.
Aqui está uma lista de coisas para levar para a feira, quem tiver e puder.

Neste domingo precisamos especialmente de um pedestal de prato de bateria. Quem tiver, por favor entra em contato
pelo email que vai ter gente ligada nas mensagens.

* Coisas de infra:
Barbante
Lona! (no sábado, ficaremos na praça se não chover forte)
Tecidos! (com chuva ou com sol, pra nos proteger e pra sentar em cima)
bacia grande
tesoura
caixa de feira
corda
cangas
água

Para o almoço coletivo de sábado a segunda: levar seus próprios prato/cumbuca, talheres e caneca.
Além disso, quem quiser pode também levar frutas, água e comidas para compartilhar.

* Muitas pessoas que participam desta feira optam por não comerem alimentos de origem animal (carnes, leite e ovos) por motivações políticas e escolhas de vida. Por isso, se você levar alimentos sem estes ingredientes, mais pessoas poderão comer do que você compartilhar.

Fogueira/sarau de abertura!

// ATENÇÃO!!! // MUDANÇA DE LUGAR!!! //
A fogueira e o sarau de abertura da I-FLIFEA/POA vai acontecer na PRAÇA DO AEROMÓVEL, não mais na Praça do Tambor – por causa de um evento de outro teor que vai acontecer na Praça do Tambor, o qual desconhecíamos. Avisa as amigas!

Bruxarias

Para começar os trabalhos da 1ª Feira do Livro Feminista e Autônoma sintonizadas entre nós e com as forças que nos movem nesta caminhada de autonomia e liberdade, nada melhor do que abrir nosso encontro com uma fogueira na qual possamos compartilhar nossas artes e bruxarias. Convidamos todas aquelas que se sentirem convocadas por esta chamada a virem compartilhar seus conhecimentos e suas potências neste momento, trazendo e declamando as ideias escritas ou transmitidas oralmente, criações nossas ou de outras que nos acompanham na nossa luta. A proposta é nos reunir em volta do fogo levando nossas palavras e práticas de resistência, nos reconhecendo mutuamente, aprendendo com as nossas diferenças e valorizando nossos conhecimentos.

Sexta-feira, na Praça do Aeromovel (ao lado da Usina do Gasômetro, na rua João Goulart), a partir das 18:30 começaremos a preparar o lugar, e a partir das 20h iniciamos os trabalhos. Traga sua lenha, sua arte, sua mandinga e aquilo que você quer queimar neste fogo renovador. Se chover, comunicaremos no dia o lugar que acolherá nosso encontro, fica ligada.

Ps: este momento é exclusivo para todas as mulheres, pessoas trans (binárias e não binárias), não sendo bem vinda a participação de homens cis (pessoas que foram identificadas como homens ao nascer e seguem se percebendo e sendo percebidos como homens na vida).

// GRUPA DE ACOLHIMENTO e OFICINA DE AUTODEFESA //

Sendo autogestionada, a I FLIFEA-POA conta com mulheres que se dispõem a ”acolher” dúvidas sobre a programação, os locais, as medidas de segurança, entre outras coisas.

Hoje haverá uma oficina de autodefesa exclusiva para mulheres (quarta-feira, dia 28/10) as 15h na Aldeia, Rua Santana, 252.

Para quem quiser contribuir para essa grupa, é aberto! Chegue mais!!

PROGRAMAÇÃO e local (atualização)

Finalmente está no ar a programação da I Feira do Livro Feminista e Autônoma! Confere as atividades e te organiza pra participar!

Atualizações:
Domingo e segunda as atividades da FLIFEA acontecem no CMET Paulo Freire, na Rua Santa Terezinha 572, do lado da pracinha onde foi no sábado. Estaremos bem cobertas da chuva e do vento pra aproveitar as atividades do dia.

A roda de conversa Humanização do parto: uma questão feminista mudou para dia 02 às 10h.
A apresentação de teatro de rua Xuá-Xuá a fêmea pré-humama não vai mais acontecer por problemas de saúde do elenco.
Além disso, nas tardes de sábado e domingo vão acontecer oficinas de preparação para as manas que quiserem participar do ato teatral de dia das finadas.

programação feira

Janta/sarau pré FLIFEA-POA no Café Bonobo!

Sendo a I Feira do Livro Feminista e Autônoma uma construção autogestionada, na próxima terça-feira de lua cheia (AMANHÃ!), iremos levar os caldeirões pra cozinha do Bonobo e celebrar a chegada da Feira que se aproxima! Pra complementar o ritual de lua cheia, convocamos as manas pra um sarau seguido de microfone aberto (só que acústico) – escolhe uma poesia, afina o violão, aquece a voz e VAMO GURIAS!

No prato, por R$ 16:

☠ Escondidinha de aipim & batata com chilli e legumes
☠ Almôndegas de arroz selvagem ao molho de moranga
☠ Mix de folhas ao molho cítrico de gengibre
☠ + sobremesa surpresa e, claro, chá de ervas a dois pilas pra acompanhar

Além da janta, outras maneiras de contribuir com a Feira são a rifa, que vai estar sendo vendida lá (uma por R$ 3, duas por R$ 5) e uma caixinha de contribuição espontânea.

E, claro, é a chance que temos pra nos encontrar antes da I FLIFEA-POA, trocar ideias, cantar, dançar e tocar juntas, compartilhar nossos escritos e entrar no clima! Esperamos todas lá!

(obs: a janta _não_ é exclusiva pra mulheres)